Negô pisou no topo do morro Pegou sua viola e tocou pro povo E o povo do crime Foi chegando e colocando as suas armas Devagar no chão O mesmo chão que guardou o sangue O mesmo chão de correrias O mesmo chão de tantas famílias Que hoje batucam ao mesmo som
Na palma da mão pra aliviar, Na palma da mão pra aliviar, Refrão 2x Na palma da mão pra aliviar, Na palma da mão pra aliviar.
O negô brilhou e ajudou Aquelas almas distorcidas pela guerra Só com a viola, só com a voz Só com a viola e suas idéias O nêgo falou e falou alto E inspirou uma calma misteriosamente alegre Sufocando pior que o bandido E em troca deixou Lágrimas nos olhos do artista E em troca deixou Lágrimas nos olhos do artista
Refrão 2x
Hoje, mesmo hoje quando o barulho dos tiros Sinaliza o que acontece lá O que acontece lá Uma comunicação silenciosa se faz Com a memória das armas no chão Por algum momento ganhando outra missão Com a memória das armas no chão Por algum momento ganhando outra missão
Refrão 2x
Compositores: Alexandre Monte de Meneses (Alexandre Meneses) (UBC), Lauro Jose de Farias (Lauro Farias) (UBC), Marcelo de Campos Lobato (Marcelo Lobato) (UBC), Marcelo Falcao Custodio (Falcao) (UBC), Marcelo Fontes do Nascimento Viana de Santana (Marcelo Yuka) (ABRAMUS)Editor: Warner (UBC)Publicado em 1999ECAD verificado obra #161280 e fonograma #39468 em 12/Abr/2024 com dados da UBEM