A gente nasce, vai crescendo, crescendo Até atingir a adolescência Começa um fogo por dentro Que vai queimando E uma inexplicável e violentíssima Atração pelo sexo oposto Dai até a morte é um Deus-nos-acuda
Eu vivo tentando saber Por que teu bem-me-quer de mulher Me mata, e me acende Quando você bem entende Me arrasta daqui pra Bagdá Me empurra pra lá, me puxa pra cá Me agita, me sacode Você me deixa grogue
Emito intrépidos Grunhidos de felicidade Me masca, estica, tira o doce Depois me cospe, me liga, me desliga Liga lâmpada de poste Me bate três vezes por dia Bate forte, mais dez da noite Provoca esquizofrenia Tanto que me bate Me dá pontapés Me dribla pra lá, parece Pelé No Morumbi, Maracanã, Pacaembu Escracha, roga praga Enrosca, mete a boca Me rasga a roupa, louca Vampira, amanticida Fera, bruxa, madrasta, amanticida Homem, mulher Amada que mata amante
Compositores: Itamar de Assumpcao (Itamar Assumpcao) (UBC), Marta Rosa AmorosoEditores: America do Sol Prod. Musicais Ltda. (UBC), Altafonte Brasil (UBC)Publicado em 2010 (16/Fev) e lançado em 2010ECAD verificado obra #232380 e fonograma #1669614 em 10/Abr/2024 com dados da UBEM