Quando penso em você Fecho os olhos de saudade Tenho tido muita coisa Menos a felicidade
Correm os meus dedos longos Em versos tristes que invento Nem aquilo a que me entrego Já me dá contentamento
Pode ser até manhã Cedo, claro, feito o dia Mas nada do que me dizem Me faz sentir alegria
Eu só queria ter do mato Um gosto de framboesa Pra correr entre os canteiros E esconder minha tristeza
E eu ainda sou bem moço pra tanta tristeza E deixemos de coisa, cuidemos da vida Pois senão chega a morte Ou coisa parecida E nos arrasta moço Sem ter visto a vida
Eu só queria ter do mato Um gosto de framboesa Pra correr entre os canteiros E esconder minha tristeza
E eu ainda sou bem moço pra tanta tristeza E deixemos de coisa, cuidemos da vida Pois senão chega a morte Ou coisa parecida E nos arrasta moço Sem ter visto a vida
É peroba do campo, é o nó da madeira Caingá, candeia, é o Matita Pereira São as águas de março fechando o verão É promessa de vida no nosso coração É pau, é pedra, é o fim do caminho É um resto de toco, é um pouco sozinho É um caco de vidro, é a vida, é o sol É a noite, é a morte, é um laço, é o anzol São as águas de março fechando o verão É promessa de vida em nosso coração
Compositores: Cecilia Meirelles Grillo (Cecilia Meirelles) (ABRAMUS), Raimundo Fagner Candido Lopes (Fagner) (ABRAMUS)Editor: Warner (UBC)Publicado em 2020 (10/Ago) e lançado em 2008 (10/Ago)ECAD verificado obra #566900 e fonograma #24127684 em 02/Abr/2024 com dados da UBEM